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Greta Thunberg é deportada por Israel após interceptação de barco com ajuda a Gaza

Brasileiro Thiago Ávila permanece detido após recusar extradição

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Carol Neves

Publicado em 10 de junho de 2025 às 11:11

Greta Thunberg
Greta Thunberg Crédito: Reprodução

A ativista ambiental Greta Thunberg foi deportada por Israel nesta terça-feira (10) após a interceptação do barco "Madleen", que transportava ajuda humanitária para Gaza. Segundo informações do governo israelense, ela embarcou em um voo com destino à França e depois seguirá para a Suécia, seu país de origem. Uma foto da jovem dentro da aeronave foi divulgada oficialmente pelo Ministério das Relações Exteriores de Israel.

Entre os doze ativistas detidos, quatro já foram repatriados, incluindo Greta. Outros oito permanecem sob custódia israelense, entre eles o brasileiro Thiago Ávila, que se recusou a os documentos de expulsão. "Aqueles que se recusarem a os documentos de expulsão e a abandonar Israel serão levados a uma autoridade judicial, de acordo com a legislação israelense, para que autorize sua expulsão", afirmou o ministro Gideon Sa'ar.

O barco foi interceptado quando se aproximava da costa de Gaza, após partir da Itália no dia 1º de junho. Em comunicado irônico, o governo israelense se referiu à embarcação como o "'iate das selfies' das 'celebridades'" e afirmou que a "pequena quantidade de ajuda no iate que não foi consumida pelas 'celebridades' será transferida para Gaza pelos canais humanitários reais".

A Coalizão da Flotilha da Liberdade, organização responsável pela missão, denunciou a ação como um "sequestro" e afirmou ter perdido contato com a tripulação durante a operação militar. O governo brasileiro emitiu nota defendendo a liberdade de navegação em águas internacionais e exigindo a libertação imediata dos detidos.

Enquanto isso, Lara, esposa de Thiago Ávila, fez um apelo público nas redes sociais. "Há alguns minutos a gente recebeu uma mensagem avisando que eles foram interceptados, estavam sendo atacados pelo Exército israelense, que o Exército estava subindo no barco", relatou. Ela pediu pressão internacional "para que a gente consiga seguir nessa missão e romper o cerco ilegal a Gaza".

A Suécia confirmou prestar assistência consular a Greta, mas lembrou que havia alertado seus cidadãos sobre viagens à região. França e Reino Unido também se manifestaram, exigindo o retorno seguro de seus nacionais e condenando a situação humanitária em Gaza.