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Agência Correio
Publicado em 11 de junho de 2025 às 12:30
Ao circular pelas ruas, você já notou algum carro estacionado com um objeto peculiar no teto? Embora pareça um detalhe sem importância, essa curiosa prática esconde um significado particular em diversas culturas e países.>
Principalmente na Argentina, uma simples garrafa d'água posicionada sobre o veículo tem uma mensagem clara e inconfundível para os transeuntes. Ela indica que o automóvel está à venda pelo proprietário.>
Esta tradição local, que pode soar estranha para brasileiros, possui uma história fascinante que se estende por mais de seis décadas. É uma solução engenhosa para um problema antigo e uma forma barata de anunciar.>
Na Argentina, a Direção Geral de Impostos (DGI) cobrava anteriormente um imposto sobre a venda de carros usados. Assim, para escapar dessa taxa fiscal, os vendedores desenvolveram um método discreto e visual para anunciar seus veículos, evitando custos adicionais.>
A garrafa no teto tornou-se, assim, uma forma eficaz e barata de chamar a atenção de possíveis compradores que avam pelo local. Essa tática eliminou gastos desnecessários com placas de "vende-se" ou anúncios caros em jornais e sites, otimizando o processo de venda.>
Atualmente, a personalização de carros está em alta, impulsionada pelas redes sociais. O fenômeno "Jeep Ducking", iniciado em 2020 durante a pandemia, é um exemplo disso. Donos de Jeeps deixam patinhos de borracha no topo de seus veículos, e a moda se espalhou.>
Embora a criatividade seja incentivada, algumas modificações podem trazer riscos ou até multas. Adesivos na carroceria ou, pior, na placa do carro podem resultar em penalidades severas, como multas de quase R$300, sete pontos na carteira e apreensão do veículo. Personalize com sabedoria.>
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